quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Animais invertebrados- Poríferos

Simetria
  • Animais em geral se locomovem e têm a forma do corpo adaptada ao tipo de locomoção.
    • Simetria Bilateral- corpo pode ser dividido em duas metades iguais.
    • Simetria Radial ou Radiada – corpo pode ser dividido em vários planos dispostos em
Poríferos
  • O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar"
  • Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).
  • Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se por filtração.

Organização do Corpo
  • Esses animais  não possuem tecidos  bem definidos e  não apresentam órgãos  e nem sistemas.
  • Suas células apresentam pouca organização de trabalho.
  • Tecidos são conjuntos de células semelhantes que desempenham a mesma função ou o mesmo grupo de funções.

Circulação da Água
  • A água penetra no corpo do animal através dos vários poros existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade central denominada  átrio .
  • A parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme.
  • Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas  coanócitos .
Tipos de Células
  • Pinacócitos  - células achatadas de revestimento que, justapostas, formam um epitélio simples, a camada dermal.
  • Coanócitos  - células flageladas com colarinho, típicas das esponjas, com função digestiva. Mantém um fluxo continuo da água dentro das esponjas.
  • Porócitos  - células longas, tubulosas e perfuradas. ( Formam os poros)
  • Amebócitos   - células com movimento amebóide, isto é, por pseudópodes (expansões citoplasmáticas). Fazem a digestão e a distribuição do alimento para as outras células.
Sustentação
  • Possuem endoesqueleto de  espículas cristalinas
  • As espículas podem ser de origem calcária 
  •   As  espículas , além de sustentarem o corpo do animal, podem ser consideradas como um fator de proteção.
Reprodução Assexuada:
  • Ocorre, por exemplo, por brotamento. Neste caso, formam-se brotos, que podem se separar do corpo do animal e dar origem a novas esponjas.
Reprodução Sexuada
  • Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino).
  • Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
Digestão e outros Metabolismos
  • As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo.
  • Também não possuem sistema respiratório, circulatório ou nervoso 

Seres Invertebrados

Invertebrados

Protozoários, unicelulares e microscópicos, até os grandes polvos e lulas, que atingem vários metros de comprimento, os invertebrados formam uma ampla variedade de seres, equivalente a mais de noventa por cento dos animais existentes, distribuídos por todas as partes do mundo.

Invertebrados são todos os animais que não possuem a coluna vertebral ou coluna dorsal, em oposição aos vertebrados, que possuem alguma forma de esqueleto interno, ósseo ou cartilaginoso. Afora a ausência de coluna vertebral, os invertebrados têm muito pouco em comum. São geralmente animais de corpo mole, sem esqueleto interno rígido para ligação dos músculos, mas em muitos casos com esqueleto externo rígido, que serve também de proteção ao corpo, como os moluscos, crustáceos e insetos. Devido a sua heterogeneidade, a classificação dos invertebrados obedece mais a critérios descritivos do que a normas de distinção filogenética. O termo taxionômico invertebrados, antes usado em oposição a vertebrados -- ainda vigente como nome de um subfilo -- não é mais usado na classificação sistemática moderna. Os invertebrados podem pertencer aos dois grandes sub-reinos em que se divide o reino animal: protozoários e metazoários.



Invertebrados – Curiosidades: A luz do vaga-lume é chamada de bioluminicência e serve para aproximar o macho da fêmea e se acende no abdômen e depende de uma substância, a luciferina, que em contato com o ar e com uma enzima, a luciferase, produz uma luz amarelo-esverdeada. É um sistema semelhante ao dos peixes luminosos que vivem em abismos submarinos, cujos quais falaremos com mais detelhes em outros capítulos.
A aranha viúva negra devora o companheiro após o acasalamento, podendo dessa maneira, liquidar uns 25 pretendentes.

 

Evolução Dos Invertebrados

O Reino Animal (Metazoa) por ser muito extenso, é subdividido em dois grandes grupos: os Vertebrados , que possuem vértebras, e os Invertebrados , que não as possuem. Os invertebrados simbolizam o início da vida animal na terra; são os seres mais simples dentro do reino estudado. Os invertebrados englobam uma grande diversidade de animais que surgiram no mar há muitos milhões de anos, e evoluíram lentamente, dando origem a seres com características morfológicas progressivamente mais complexas, muito antes do aparecimento dos vertebrados. 
  • Os invertebrados, devido a sua grande diversidade, são subdivididos em oito filos distintos: Esponjas ou Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Nematelmintos, Moluscos, Anelídeos, Artrópodes, Equinodermas.
  • Os invertebrados são extremamente importantes para a harmonia da vida terrestre, portanto, são indispensáveis a todos os ecossistemas.
  • Estudaremos sua evolução; suas principais características morfológicas, fisiológicas; sua reprodução; sua respiração. 

    Características principais  
     
    • O grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal, exceto o dos vertebrados. - Formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo)
    • Ausência de parede celular (pois são formados por célula animal)
    • Com exceção das esponjas, possuem tecidos como resultado de sua organização celular
    • - São Heterótrofos: necessitam extrair a energia necessária para sua sobrevivência através de outros seres. Para isso, eles se alimentam de seres autótrofos (vegetais) e heterótrofos (animais). 

    Invertebrados

    Invertebrados  



    Introdução

    Existem dois grupos principais no reino animal: os vertebrados e os invertebrados. Ambos pertencem ao reino Animalia, contudo, a estrutura corporal varia bastante de um grupo para o outro.
    Características principais 

    O grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal, exceto o dos vertebrados (peixes, répteis, anfíbios, pássaros e mamíferos).

    Uma característica comum a todos os invertebrados é a ausência da espinha dorsal. Como exemplo, podemos citar as esponjas (que apesar de nem sempre se enquadrarem nesta categoria, continuam a fazer parte deste grupo).

    Além da ausência de espinha dorsal, há ainda outras características comuns a estes seres, como:

    · formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo)
    · ausência de parede celular (pois são formados por célula animal)
    · com exceção das esponjas, possuem tecidos como resultado de sua organização celular
    · sua reprodução geralmente é sexuada (gametas masculinos e femininos se combinam para formar um novo organismo)

    De forma geral, podemos dizer que a grande maioria dos invertebrados é capaz de se locomover. Contudo, as esponjas somente realizam esta tarefa quando elas ainda são bem jovens e pequenas. Já as lagostas e os insetos são capazes de se movimentar durante toda sua existência.

    Diferentemente dos vegetais (que produzem sua própria energia através da fotossíntese), os invertebrados necessitam extrair a energia necessária para sua sobrevivência através de outros seres. Para isso, eles se alimentam de seres autótrofos (vegetais) e heterótrofos (animais). 

    quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Os invertebrados (video )








    Fotos-Invertebrados

    Fotos - Invertebrados 






    Nova espécie de invertebrados encontrada

    Nova espécie de invertebrados encontrada nos Açores

     

     

    Uma nova espécie de invertebrados, dois novos registos de tubarões e outros dois de moluscos marinhos foi o resultado da expedição científica realizada em Santa Maria, para estudar os fósseis da mais antiga ilha dos Açores.
    “A expedição correu muito bem, conseguimos resultados científicos excelentes, penso que foi uma expedição que pode marcar a diferença em termos de exposição desta ilha”, afirmou Sérgio Ávila, coordenador científico da expedição, em declarações à Lusa.
    A expedição, a sexta da série ‘paleontologia nas Ilhas Atlânticas’, decorreu durante uma semana e envolveu cerca de duas dezenas de investigadores de várias nacionalidades.
    No balanço dos trabalhos realizados, Sérgio Ávila destacou a descoberta de um fóssil de uma nova espécie de invertebrados. “Encontramos uma craca que é endémica de Santa Maria, não existe em mais lado nenhum”, frisou.
    Os trabalhos realizados permitiram ainda descobrir dois novos registos de tubarões, salientando o investigador que se trata de “espécies já conhecidas, mas que ainda não tinham sido registadas nos Açores”.
    A expedição permitiu ainda encontrar “dois novos registos de moluscos marinhos”, acrescentou.
    Estas descobertas serão divulgadas em artigos científicos, que Sérgio Ávila espera que possam ser submetidos a aprovação até ao final do ano.
    A ilha de Santa Maria é a mais antiga do arquipélago dos Açores, com cerca de oito milhões de anos, sendo também a única onde existem fósseis marinhos, o que é raro em ilhas oceânicas. O fóssil mais antigo encontrado em Santa Maria tem mais de cinco milhões de anos. Para promover a divulgação deste importante património, Sérgio Ávila defendeu a criação de uma Rota dos Fósseis, integrando quatro trilhos e um trajecto de barco em volta da ilha, com saídas a terra em dois locais.
    “Para cada um destes trilhos é possível fazer uma produção científica que resulte numa história atractiva e surpreendente para os visitantes”, frisou o investigador, salientando a importância dos visitantes serem sempre acompanhados por guias especializados que expliquem o que estão a ver.
    Ao longo dos trilhos, poderão ainda ser instalados espaços expositivos, com carácter didáctico e interactivo, nos pequenos fortes militares existentes na ilha.
    “Estes pequenos fortes estão a degradar-se por falta de uso e podem ser utilizados para apoio aos trilhos”, defendeu.
    Sérgio Ávila pretende também propor às autoridades açorianas competentes a criação de um museu, que poderia ser instalado no Forte de S. João Baptista, na praia do Calhau.
    “Seria um museu de características únicas, que se poderá chamar a Casa dos Fósseis”, afirmou.

    Foi descoberto 850 novas espécies de invertebrados

    Cientistas australianos descobrem 850 novas espécies de invertebrados





    Um grupo de 18 cientistas australianos descobriu nada menos do que 850 novas espécies de animais invertebrados em águas subterrâneas, cavernas e “micro-cavernas” no interior da Austrália. O trabalho do grupo demorou quatro anos e um dos pesquisadores que lideraram a pesquisa acredita que o número representa apenas um quinto do total de espécies que podem viver nos locais pesquisados.

    Entre os animais descobertos há insetos, crustáceos, aracnídeos, vermes entre outros. Segundo o professor Andy Austin, da Universidade de Adelaide, as descobertas são um elemento totalmente novo para a biodiversidade do país. Apenas metade das espécies descobertas foi nomeada até agora.
    A teoria dos pesquisadores para a descoberta de tantos animais em ambientes tão inóspitos são mudanças climáticas ocorridos no passado remoto. Segundo Austin, há 15 milhões de anos a Austrália era um lugar muito mais úmido do que é hoje, quando deve ter havido um florescimento de novas espécies. Mas com o passar do tempo o continente foi ficando mais seco, o que fez as espécies procurarem habitats onde pudessem sobreviver. Com o passar do tempo, os ecossistemas foram isolados e as espécies evoluíram de forma independente.
    Ao anunciar as descobertas, os pesquisadores lembraram que ela impõe novos desafios para a conservação, uma vez que muitos dos habitats pesquisados estão ameaçados pela mineração e por atividades pastoris.